O Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário FIG-UNIMESP, tem por objetivo habilitar o futuro professor que poderá atuar na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), tanto na escola pública quanto na particular, abordando conhecimentos e conteúdos relacionados à cultura das práticas corporais (esportes, lutas, danças, jogos e ginásticas), estas compreendidas como linguagens, formas de comunicação e expressão.
O curso possibilita o desenvolvimento pessoal e sociocultural do discente, assim como a formação consistente no campo da educação e, por conseguinte, da Educação Física escolar, favorecendo a apropriação de conhecimentos específicos da área da Educação Física, da Educação, da Saúde e de áreas afins, além do domínio de competências de natureza científica, técnica, tecnológica e artística, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão.
O curso de Educação Física do Centro Universitário FIG-Unimesp, que iniciou suas atividades nos anos 70, tem longa tradição como formador de professores, cujos trabalhos já são sobejamente conhecidos pela comunidade da região. Em sua formação os alunos dos cursos de licenciatura abordam o conhecimento do corpo humano morfológica e fisiologicamente, em sua dimensão psicomotora e nos domínios cognitivos e sociais, além dos aspectos pedagógicos, resultando em diversas alternativas de trabalho.

Perfil do Egresso

O perfil delineado para o profissional a ser formado pelo curso superior de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Metropolitano de São Paulo está alicerçado em sólidos conhecimentos das áreas de estudos, proporcionando ao seu egresso um embasamento teórico-prático promovendo a inter-relação do conhecimento com a realidade do trabalho e favorecendo a formação e a capacitação profissional dos alunos do Curso.
O perfil do profissional que a FIG-UNIMESP se propõe a formar está evidentemente condicionado às demandas que a educação básica apresenta.
Para tanto, o profissional deverá ter uma formação pessoal, social e cultural que favoreça o desenvolvimento das capacidades de reflexão, autonomia, cooperação e participação, de interiorização de valores, de percepção de princípios, de relação interpessoal e de abertura às diversas formas da cultura contemporânea, capacidades e valores essenciais ao exercício da profissão de professor. Essa formação deve incluir ainda a apropriação das tecnologias da informação e da comunicação, tendo em vista que computadores e outros recursos tecnológicos fazem parte da vida das pessoas neste século XXI. A formação de um profissional de educação deve estimular o discente a aprender o tempo todo e a investir em sua formação continuada.
O profissional deverá ter uma profícua formação científica, tecnológica, técnica e artística, pois sem ter se apropriado com bom grau de competência dos conhecimentos/conteúdos que deverá ensinar, não será possível exercer de modo adequado o seu papel de professor. Também deverá ter uma formação consistente no campo da educação, apropriando-se das contribuições da Pedagogia e das demais Ciências da Educação. A reflexão sobre os problemas educacionais e as contribuições da investigação realizada pela Didática e pelas outras áreas de intervenção da Educação são, obviamente, elementos essenciais na constituição da profissionalização docente. Essa exigência tem especial sentido quando verificamos que, hoje em dia, um professor deve ser cada vez mais um educador, no sentido mais amplo da palavra, e cada vez menos um mero instrutor, reprodutor de informação.
O profissional deverá ter uma formação prática. Além de conhecer teorias, perspectivas e resultados de investigação, deverá ser capaz de construir soluções adequadas para os diversos aspectos da sua ação profissional, o que requer não só a capacidade de mobilização e articulação de conhecimentos teóricos, mas também a capacidade de lidar com situações concretas do cotidiano da intervenção pedagógica na escola.
Esse profissional também deverá ter uma formação que lhe permita desenvolver capacidades e atitudes de análise crítica, de inovação e de investigação pedagógica, no sentido de tornar-se “investigador da sua própria prática”. O professor não é um técnico, nem um simples transmissor de conhecimento, mas um profissional que deve ser capaz de identificar os problemas que surgem na sua atividade cotidiana, procurando construir soluções adequadas. Para tanto, é necessário que tal profissional possua competências significativas para o domínio da análise crítica de situações concretas, assim como na produção de novos conhecimentos, no sentido da transformação.